O cálcio é um mineral essencial para a vida e desempenha múltiplas funções no organismo. Cerca de 99% do cálcio corporal está armazenado nos ossos e dentes, conferindo-lhes estrutura e rigidez. O 1% restante circula no sangue e tecidos, onde é crucial para processos fisiológicos: participação na contração muscular (incluindo os batimentos cardíacos), na transmissão de impulsos nervosos e na coagulação sanguínea, além de atuar na regulação de enzimas e hormônios (Maresz, 2015). Se a ingestão de cálcio é insuficiente, o corpo passa a retirar cálcio dos ossos para manter as funções vitais, enfraquecendo a matriz óssea e predispondo o organismo a osteopenia e osteoporose (Bone Health & Osteoporosis Foundation, 2025). Por isso, obter cálcio em quantidades adequadas, seja por dieta ou suplementação, é fundamental para manter os ossos fortes e assegurar o funcionamento normal dos sistemas muscular, nervoso e cardiovascular (Bone Health & Osteoporosis Foundation, 2025)
Existem diversas formas de suplementar o cálcio, e elas diferem em biodisponibilidade (fração absorvida), teor de cálcio elementar e tolerabilidade gastrointestinal. As principais formas incluem:
Carbonato de cálcio: contém cerca de 40% de cálcio elementar, sendo uma das formas mais concentradas em cálcio. Contudo, requer um ambiente ácido no estômago para dissolução e boa absorção. Deve ser ingerido junto com alimentos (que estimulam a acidez gástrica) para otimizar sua absorção. Pode causar efeitos gastrointestinais incômodos em algumas pessoas, como constipação, gases e distensão abdominal, efeitos colaterais relatados com mais frequência no carbonato (Apgar, 2000). Por ser derivado de fontes como conchas de ostras ou dolomita, há possibilidade de impurezas se não for adequadamente purificado.
Citrato de cálcio: contém ~21% de cálcio elementar, mas é uma forma mais solúvel e menos dependente da acidez estomacal para absorção. Assim, pode ser tomado com ou sem alimentos. Estudos mostram que a absorção do citrato de cálcio é significativamente superior à do carbonato, aproximadamente 27% maior quando ambos são ingeridos em jejum, e cerca de 22% maior quando ingeridos com alimento (Apgar, 2000). Em outras palavras, mesmo contendo menos cálcio elementar, o citrato tende a disponibilizar quantidades semelhantes ou maiores de cálcio absorvido. Além disso, é geralmente melhor tolerado, com menor incidência de desconforto digestivo em comparação ao carbonato.
Cálcio citrato malato: trata-se de um sal misto de citrato de cálcio com malato de cálcio, altamente solúvel em água e de excelente biodisponibilidade. Sua alta solubilidade favorece a liberação de íons cálcio e complexos de citrato que são bem absorvidos no intestino (EFSA, 2007). Estudos indicam que essa forma pode atingir índices de absorção de até ~42%, significativamente maiores que os do carbonato. Em mulheres na pós-menopausa com baixa ingestão de cálcio na dieta, comprimidos de 500 mg de cálcio citrato malato mostraram-se mais efetivos em prevenir a perda óssea do que comprimidos equivalentes de carbonato de cálcio (Apgar, 2000). Além disso, a ingestão de 500 mg de cálcio na forma citrato (ou citrato malato) produz níveis sanguíneos de cálcio significativamente mais altos do que a mesma dose em forma de carbonato, evidenciando sua superior absorção. Do ponto de vista da tolerabilidade, o citrato malato compartilha as vantagens do citrato simples, menor propensão a efeitos adversos digestivos em comparação ao carbonato. Portanto, o cálcio citrato malato é considerado uma das melhores formas de suplementação de cálcio, unindo boa concentração de cálcio com ótima absorção e tolerância.
Quelatos de cálcio (aminoácidos): incluem formas como o cálcio bisglicinato (cálcio quelado ao aminoácido glicina) e outros complexos orgânicos. Geralmente contêm percentuais médios de cálcio elementar (por volta de 10–15%) e buscam melhorar a absorção ao aproveitar os transportadores de aminoácidos no intestino. Alguns quelatos podem ter boa absorção e causar menos efeitos gástricos (semelhante ao citrato). Contudo, costumam ser mais caros, e a quantidade de cálcio por comprimido pode ser menor, exigindo maior número de doses diárias para atingir o total desejado. Ainda assim, são uma opção para indivíduos que apresentam intolerância a outras formas.
Em resumo, as formas citrato e citrato malato destacam-se pela absorção eficiente e menor incidência de efeitos colaterais, sendo preferíveis especialmente para pessoas com acidez estomacal reduzida ou com sensibilidades gastrointestinais. A escolha da forma de cálcio deve levar em conta esses fatores para garantir que a suplementação seja efetiva e bem tolerada. Em virtude desses pontos, muitos especialistas consideram o cálcio citrato malato uma forma otimizada para suplementação de cálcio, especialmente quando se almeja uma suplementação prolongada, eficaz e confortável para o paciente. Importa notar, contudo, que mesmo a melhor forma de cálcio não atuará isoladamente de maneira ideal, ela deve vir acompanhada de outros cofatores (vitaminas e minerais) para que o cálcio seja corretamente absorvido e utilizado no organismo, conforme discutiremos a seguir.
A vitamina D3 (colecalciferol) é famosa por seu papel no metabolismo do cálcio e da saúde óssea. Sua principal função é aumentar a absorção de cálcio no intestino, ela estimula a expressão de proteínas transportadoras de cálcio nas células intestinais, permitindo que mais cálcio passe para a corrente sanguínea (Uwitonze & Razzaque, 2018). Sem vitamina D adequada, apenas uma pequena fração do cálcio ingerido é efetivamente absorvida, com níveis ótimos de vitamina D, a absorção de cálcio aumenta substancialmente. Desse modo, a vitamina D garante o aproveitamento do cálcio da dieta ou do suplemento.
Além disso, a vitamina D3 atua em conjunto com o paratormônio (PTH) para manter o equilíbrio de cálcio no sangue e nos ossos. Quando os níveis de cálcio no sangue caem, o PTH é liberado e, dentre outras ações, ativa a forma ativa da vitamina D (calcitriol) nos rins. O calcitriol então promove a absorção de cálcio e fósforo no intestino e mobiliza cálcio dos ossos quando necessário, restaurando a calcemia (StatPearls, 2023). Em resumo, sem vitamina D suficiente, o corpo entra em um estado de “deficiência de cálcio”, retirando cálcio do esqueleto e levando a ossos frágeis e propensos a deformidades (no caso de deficiência grave, isso se manifesta como raquitismo em crianças ou osteomalácia em adultos).
Do ponto de vista preventivo, a vitamina D é essencial para construir e manter ossos fortes. Em crianças, permite a formação de um esqueleto robusto; em adultos e idosos, ajuda a preservar a densidade óssea e a prevenir osteoporose. Além do efeito direto nos ossos, a vitamina D contribui para o fortalecimento muscular – o que é importante, pois músculos mais fortes ajudam a prevenir quedas, e quedas são uma causa comum de fraturas em idosos (Bone Health & Osteoporosis Foundation, 2025).
É por essas razões que frequentemente se recomenda que a suplementação de cálcio venha acompanhada de vitamina D3. A sinergia é clara: sem vitamina D, a suplementação com cálcio tem pouca utilidade, e com vitamina D em níveis ideais, mesmo quantidades moderadas de cálcio podem exercer pleno efeito. As doses de vitamina D3 variam conforme idade e condições de saúde, mas usualmente giram entre 800 a 2000 UI diárias para adultos, ou mais, conforme orientação médica, visando manter a concentração sérica de 25(OH)D (marcador de status de vitamina D) em faixa adequada (em geral 30-60 ng/mL). Em suma, a vitamina D3 viabiliza a absorção e utilização do cálcio, sendo um pilar indispensável em qualquer estratégia eficaz de suplementação de cálcio.
Enquanto a vitamina D3 cuida da absorção do cálcio, a vitamina K2 assegura o destino correto desse cálcio no organismo. A menaquinona-7 (MK-7) é uma forma de vitamina K2 de meia-vida longa e alta atividade biológica. Sua principal função relacionada ao metabolismo do cálcio é atuar como cofator de uma enzima (gama-glutamil carboxilase) que ativa proteínas dependentes de vitamina K, notadamente a osteocalcina e a proteína Gla da matriz (MGP) (Maresz, 2015).
A osteocalcina é uma proteína produzida pelos osteoblastos (células formadoras de osso) e funciona como um “aglutinador” de cálcio na matriz óssea. Porém, para se ligar efetivamente ao cálcio, a osteocalcina precisa estar em sua forma carboxilada, o que requer vitamina K2. Em outras palavras, a K2 ativa a osteocalcina, permitindo que esta fixe o cálcio nos locais corretos do tecido ósseo, contribuindo para a mineralização óssea e aumentando a resistência dos ossos (Maresz, 2015). Sem Vitamina K2, parte da osteocalcina permanece inativa e o cálcio não é incorporado de forma ótima ao esqueleto.
Paralelamente, a vitamina K2 ativa a MGP (matrix Gla protein), uma proteína produzida pelas células musculares lisas dos vasos sanguíneos, cuja função é inibir a calcificação vascular. Quando carboxilada (ativada pela Vitamina K2), a MGP se liga ao cálcio circulante e impede que ele seja depositado nas paredes das artérias. Assim, a Vitamina K2 age como um “guarda de trânsito” do cálcio: garante que o mineral vá para os ossos, ao mesmo tempo em que evita que ele se deposite em locais indesejados, como vasos ou tecidos moles (Maresz, 2015). Isso é crucial, pois a suplementação de cálcio isoladamente tem sido associada por alguns estudos a um risco aumentado de eventos cardiovasculares em certos grupos, possivelmente devido à calcificação arterial acelerada quando não há quantidade suficiente de K2 disponível (Maresz, 2015). Ao fornecer a vitamina K2 junto com o cálcio, mitiga-se esse risco, protegendo o sistema cardiovascular enquanto os ossos são reforçados.
Evidências epidemiológicas dão suporte a essa função protetora da K2. No famoso Estudo de Rotterdam, por exemplo, indivíduos com maior ingestão dietética de vitamina K2 apresentaram menor calcificação da aorta e redução de 50% no risco de mortalidade por doenças cardiovasculares. Outro estudo longitudinal com mulheres de meia-idade encontrou que, para cada aumento de 10 µg na ingestão diária de K2, houve uma redução aproximada de 9% no risco de doença coronariana (Maresz, 2015). No tocante à saúde óssea, pesquisas japonesas correlacionaram o alto consumo de natto (um alimento obtido a partir de soja fermentada e rico em Vitamina K2) a maior densidade óssea em mulheres idosas, e ensaios clínicos sugerem que a suplementação de Vitamina K2 retarda a perda óssea e pode reduzir fraturas em populações osteoporóticas (Capozzi et al., 2020). De fato, alguns países (como o Japão) já aprovaram a vitamina K2 como parte do tratamento de osteoporose, dado seu efeito benéfico na qualidade óssea.
Em resumo, a vitamina K2 é o elemento que “direciona” e posiciona o cálcio onde ele é necessário. Ao ativar proteínas específicas, ela promove a adequada utilização do cálcio nos ossos e simultaneamente protege artérias e outros tecidos de calcificações. Em uma suplementação de cálcio, a inclusão da K2 (especialmente na forma MK-7, pela sua eficiência) resulta em uma estratégia mais segura e eficaz, pois potencializa os ganhos ósseos e reduz riscos colaterais ao sistema cardiovascular.
O magnésio é frequentemente lembrado por sua importância muscular e neurológica, mas ele também desempenha um papel central na saúde dos ossos. Aproximadamente 60% do magnésio total do corpo humano está armazenado nos ossos (Dominguez et al., 2022), integrando a composição da hidroxiapatita (o cristal mineral do osso) e contribuindo para a densidade e resistência óssea. Além disso, o magnésio influencia a atividade celular no tecido ósseo: níveis adequados de magnésio favorecem a função dos osteoblastos (células formadoras de osso) e ajudam a manter sob controle a atividade dos osteoclastos (células que reabsorvem osso) (Castiglioni et al., 2013). Deficiência de magnésio, por outro lado, tem impacto negativo na saúde óssea de múltiplas formas. Diretamente, a falta de magnésio prejudica a formação de cristais de mineral e desequilibra o remodelamento ósseo, estudos mostram que a baixa concentração de Mg inibe os osteoblastos e promove os osteoclastos, resultando em ossos mais frágeis (Castiglioni et al., 2013). Indiretamente, o déficit de magnésio interfere na secreção e ação de hormônios como o paratormônio (PTH) e compromete a síntese da vitamina D ativa, além de induzir um estado de inflamação crônica de baixo grau, todos fatores que agravam a perda óssea (Castiglioni et al., 2013). Não surpreende, portanto, que estudos epidemiológicos associem baixos níveis séricos de magnésio a menor densidade mineral óssea e maior risco de osteoporose e fraturas em populações idosas.
Um aspecto crucial é que o magnésio é cofator em praticamente todas as etapas do metabolismo da vitamina D. As enzimas do fígado e dos rins que ativam a vitamina D (convertendo colecalciferol em 25(OH)D, e depois em 1,25(OH)_2D) dependem do magnésio para funcionar (Uwitonze & Razzaque, 2018). Assim, mesmo que haja vitamina D e cálcio em abundância, uma deficiência de magnésio pode limitar a absorção de cálcio e a mineralização óssea, por incapacidade de utilizar corretamente a vitamina D (Uwitonze & Razzaque, 2018). Este ponto tem sido enfatizado em publicações recentes: assegurar níveis ótimos de magnésio é necessário para obter os máximos benefícios da vitamina D na saúde óssea e geral (Uwitonze & Razzaque, 2018).
Além do papel estrutural e hormonal, o magnésio também contribui para a qualidade óssea em termos da microarquitetura e resistência. Pesquisas sugerem que o magnésio afeta a cristalização dos ossos, tanto que ossos deficientes em magnésio tendem a ser mais frágeis apesar de poderem apresentar densidade aparentemente normal. Isso reflete a importância do magnésio na formação de uma matriz óssea saudável e resiliente.
Diante disso, incluir magnésio em protocolos de suplementação de cálcio e vitamina D é altamente recomendável. No entanto, assim como ocorre com o cálcio, a forma de suplementar o magnésio. O Magnésio malato desponta como uma forma vantajosa. Trata-se do sal de magnésio obtido a partir do ácido málico, um ácido orgânico naturalmente presente em frutas (como maçãs) e envolvido no ciclo de Krebs (via metabólica de produção de energia celular). O magnésio malato apresenta excelente absorção e biodisponibilidade, superior a formas inorgânicas como o óxido de magnésio (que, embora tenha alto teor de Mg elementar, é mal absorvido) (Sruthi, 2021). Estudos indicam que a combinação de magnésio com ácido málico aumenta a fração de magnésio que chega à corrente sanguínea e reduz efeitos adversos gastrointestinais, como diarreia, em comparação a sais como óxido ou sulfato de magnésio (Sruthi, 2021). Isso ocorre porque o malato, além de ser bem tolerado, participa do metabolismo e é efetivamente transportado pelas células intestinais junto com o magnésio.
Outras vantagens do magnésio malato incluem o fato de ser mais econômico que certos magnésios quelados por aminoácidos (como glicinato), mantendo contudo alta eficácia (Sruthi, 2021). Adicionalmente, o ácido málico conferiria benefícios próprios: ao entrar no ciclo de Krebs, pode ajudar na produção de energia celular, algo que tem sido explorado em condições como fibromialgia e fadiga crônica; também tem potencial para quelar metais pesados (como alumínio), auxiliando na sua eliminação (Sruthi, 2021). Embora esses efeitos adicionais ainda sejam secundários frente ao papel principal do magnésio malato na suplementação mineral, eles indicam a escolha de um sal de magnésio que oferece mais do que apenas magnésio.
Em suma, o magnésio (especialmente na forma de malato) é um componente essencial para uma suplementação óssea completa. Ele garante que a vitamina D funcione apropriadamente, que o cálcio seja incorporado de forma correta e que o próprio tecido ósseo tenha uma matriz saudável. Sua inclusão melhora a segurança da suplementação de cálcio (equilibrando possíveis efeitos como constipação) e agrega benefícios à saúde musculoesquelética em geral, já que o magnésio é fundamental para o relaxamento muscular, prevenção de cãibras e manutenção da função neuromuscular adequada.
Ao considerar os papéis complementares de cada nutriente descrito, fica evidente por que a combinação de cálcio citrato malato, vitamina D3, vitamina K2 (MK-7) e magnésio malato é vista como uma das estratégias mais eficazes e equilibradas de suplementação de cálcio. Cada componente aborda um aspecto crucial:
Cálcio citrato malato fornece o elemento básico (cálcio) de forma altamente disponível e tolerável, para construção e manutenção da matriz óssea;
Vitamina D3 age como facilitadora, aumentando a absorção do cálcio no organismo e regulando o balanço cálcio-fósforo, de modo que haja material suficiente para mineralizar os ossos;
Vitamina K2 (MK-7) direciona e fixa o cálcio nos locais corretos, ativa as proteínas que incorporam cálcio ao osso e ao mesmo tempo protege artérias e tecidos moles de calcificações indesejadas, assegurando que os benefícios do cálcio sejam restritos ao esqueleto (Maresz, 2015);
Magnésio malato atua como cofator indispensável nos processos metabólicos envolvidos: otimiza a síntese da vitamina D ativa, favorece a função de hormônios osteotrópicos, ajuda na formação da estrutura óssea e previne o desequilíbrio mineral que poderia levar a efeitos adversos como cálculos renais ou arritmias (Uwitonze & Razzaque, 2018). Além disso, contribui para a saúde muscular, o que indiretamente beneficia os ossos (reduzindo risco de quedas e fraturas).
É a sinergia entre esses fatores que torna a combinação tão poderosa. Por exemplo, a presença da vitamina D e do magnésio assegura que o cálcio do suplemento seja efetivamente absorvido; em seguida, a vitamina K2 garante que esse cálcio absorvido seja incorporado à matriz óssea em vez de se depositar nas artérias; e o magnésio, por sua vez, integra-se ao osso e ajuda a mantê-lo forte, ao mesmo tempo em que suporta as funções da vitamina D e da K2. Essa cooperação mimetiza o equilíbrio fisiológico ideal para a saúde óssea, maximizando os benefícios e minimizando os riscos (Maresz, 2015).
Vale destacar que suplementar apenas cálcio, isoladamente, tem se mostrado uma abordagem limitada e potencialmente problemática. Sem os cofatores apropriados, o cálcio extra pode não alcançar os ossos de maneira eficiente e, pior, pode contribuir para efeitos indesejados como constipação, calcificação vascular ou formação de cálculos renais em indivíduos predispostos. Essa preocupação levou especialistas a recomendar que o cálcio sempre seja fornecido no contexto de outros nutrientes essenciais para a saúde óssea (Capozzi et al., 2020). Em outras palavras, juntos estes elementos formam uma abordagem integrada que compreende todos os elos da cadeia: ingestão, absorção, utilização e retenção do cálcio onde se deve.
Portanto, a combinação de cálcio citrato malato + vitamina D3 + vitamina K2 (MK-7) + magnésio malato representa a forma mais eficiente, segura e fisiologicamente equilibrada de suplementação de cálcio atualmente. Essa estratégia se alinha com a maneira como o corpo humano gerencia os minerais e vitaminas em uma dieta equilibrada: diversos nutrientes atuando em conjunto para promover a saúde óssea e sistêmica. Ao adotar essa combinação, profissionais de saúde e indivíduos garantem que estão não apenas suplementando cálcio, mas fornecendo todos os ingredientes necessários para que o cálcio seja bem aproveitado pelo organismo, fortalecendo ossos e dentes, sem provocar desequilíbrios em outras partes do corpo. Trata-se, em essência, de uma abordagem completa, unindo bioquímica, nutrição e fisiologia para alcançar os melhores resultados.